quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Wuhan, epicentro do coronavírus, se tornou uma cidade fantasma; veja o vídeo

Enquanto os moradores de Wuhan, na China, se aproximam da segunda semana de bloqueio das vias, imagens de drones da ABC News revelam o quão vazia a cidade está.

Desde 23 de janeiro, quando o governo chinês emitiu ordens de quarentena para Wuhan como parte de seu esforço para conter um surto de coronavírus, todas as formas de transporte público, trens e viagens aéreas foram interrompidas. A situação ficou conhecida como a maior quarentena da história.

Os cientistas acreditam que o vírus, conhecido como 2019-nCov, provavelmente passou de animais para pessoas em um mercado de frutos do mar de Wuhan. Mais de 20 mil ficaram doentes e 420 já morreram.

A quarentena, junto ao medo da rápida disseminação do vírus, transformou Wuhan – uma cidade com 11 milhões de pessoas – em um verdadeiro local fantasma. No vídeo, apenas um punhado de carros permanece nas ruas. Dois motociclistas também se arriscam. Nenhuma pessoa é encontrada em bares ou parques do centro.

Informações divulgadas pelas autoridades da cidade sugerem que os moradores geralmente ficam dentro de suas casas, se aventurando ocasionalmente para estocar alimentos e máscaras. Alguns varejistas se arriscam vendendo produtos, mas os trabalhadores desses locais usam roupas de proteção no corpo inteiro.

A China pediu aos agricultores que aumentassem a produção de vegetais e abriu algumas estradas fechadas para que caminhões de entrega possam circular. O governo ameaçou punir donos de loja que aumentam o preço de alimentos e máscaras – o uso de máscaras de proteção em Wuhan é obrigatório. Em Muyang, na província de Liaoning, drones são usados para "dar bronca" em quem não as utilizar.

A cidade construiu rapidamente instalações médicas adicionais para pacientes com coronavírus, já que os hospitais estão ficando sem camas. Estádios esportivos e outros edifícios em Wuhan também foram transformados em hospitais improvisados. As autoridades não indicaram quando o bloqueio termina.

Fonte: Science Alert  /  Olhar Digital

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