domingo, 16 de fevereiro de 2020

Robo Revenge: ferramenta pode ser a nova arma contra os robocalls

Ligações automáticas podem se tornar um belo incômodo dependendo da frequência com que são recebidas. Existem esforços constantes visando o bem-estar do consumidor, como a competição para desenvolver soluções contra o chamado robocall realizada pelo órgão que protege os consumidores norte-americanos. Agora, aparentemente, o cenário está para receber mais um participante.

A Vice publicou uma matéria que descreve um novo serviço a ser lançado pelo DoNotPay para bloquear tais chamadas e até processar seus responsáveis: o Robo Revenge. Nós, inclusive, já batemos um papo com este “advogado virtual”. Segundo a matéria, com a novidade, processos de até 3 mil dólares podem ser movidos automaticamente, bastando inserir os dados necessários e deixar que o robô faça uma análise.

A expectativa é que, com os impactos financeiros, os robocallers diminuam sua atuação, o que traria um alívio ao consumidor. Entretanto, as possibilidades da novidade se restringem aos Estados Unidos – já que a base do aplicativo é justamente a lei norte-americana.

O fim do robocall?

Robo Revenge, além de adicionar o número do reclamante à lista de bloqueio de recebimento de chamadas importunas, gera um número de cartão de crédito falso, que você pode fornecer aos scammers. Assim, ele consegue rastrear a origem e acionar a legislação pertinente.

“Todas as grandes companhias falharam em proteger os consumidores, que têm de proteger a si mesmos. A única maneira de acabar com o problema é se os responsáveis por ligações automáticas começarem a perder dinheiro toda vez que ligarem para alguém”, afirma o fundador e CEO do DoNotPay Joshua Browder.

“Advogados ganham milhões processando esses indivíduos, enquanto pessoas normais estão presas a isso. Nosso processo automatizado com cartão de crédito falso devolve o poder ao cidadão comum”, finaliza. Por enquanto, não há mais informações disponíveis nos canais oficiais nem menção à novidade no site, mas quem sabe a moda não pega por aqui também?

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