600 aplicativos foram excluídos da Google Play Store por não seguirem a atual política de anúncios da loja. Os apps ainda foram banidos de plataformas de monetização como AdMob e Ad Manager. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) em um comunicado oficial na página de segurança da empresa.
Essa remoção “em massa” foi possível devido a uma tecnologia de machine-learning recentemente desenvolvida pela Google capaz de identificar anúncios maliciosos. Após serem identificados, esses apps foram removidos automaticamente da loja virtual. Segundo o BuzzFeed, por exemplo, a empresa chinesa Cheetah Mobile teve mais de 40 apps banidos.
De acordo com a Google, os apps não podem levar usuários a clicarem por engano em anúncios ou exibi-los quando a ferramenta não estiver sendo utilizada, interferindo na usabilidade do dispositivo. Os aplicativos ainda são proibidos de exibirem qualquer tipo de anúncio fraudulento ou inadequado em relação ao público alvo (como um anúncio de site para namoro on-line em um app para crianças).
(Fonte: Google/Divulgação)
“Por exemplo, imagine receber inesperadamente uma propaganda em tela cheia quando você tenta fazer uma ligação, desbloquear o telefone ou usar a navegação passo a passo do seu aplicativo de mapa favorito.”, escreveu o gerente sênior de produtos da Google, Per Bjorke, no blog da empresa.
Segundo o relatório divulgado, a maioria desses apps foram desenvolvidos na China, Índia e Cingapura. Curiosamente, a maioria deles era voltada para o público de língua inglesa. Essa não é a primeira fez que a Google “faz uma limpa” em sua loja virtual. Em julho do ano passado, a empresa baniu a desenvolvedora chinesa CooTek por essa prática.
Embora equipes especializadas estejam trabalhando para evitar esses apps à Google Play Store, desenvolvedores mal-intencionados estão cada vez mais experientes em incorporar propagandas de forma mascarada. Segundo a Techradar, companhias e pessoas afetadas devem ser reembolsados pela Google em breve.
Fontes:Phone Arena/ The Verge/ Google
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