O Slack removeu, nesta
quinta-feira (14), 28 contas “por causa de sua clara afiliação com grupos de
ódio conhecidos”, divulgou a empresa em um comunicado em seu site oficial. Não
foi informado, entretanto, que grupos eram esses ou quais atividades eram
realizadas na plataforma.
Utilizado como plataforma de
produtividade e comunicação – tanto por grupos de pessoas quanto por empresas –
o Slack oferece recursos como salas de chat organizadas por tópico, grupos
privados e mensagens diretas. A empresa oferece um plano gratuito, no qual as
10 mil mensagens mais recentes podem ser visualizadas e pesquisadas, incluindo
arquivos, conversas e pessoas.
“O uso do Slack por grupos de ódio
vai contra tudo o que acreditamos e não é bem-vindo em nossa plataforma”,
afirma o comunicado da empresa. “Usar o Slack para encorajar ou incitar o ódio
e a violência contra grupos ou indivíduos por causa de quem eles são é
antitético aos nossos valores e propósitos”, completa a mensagem.
Empresas que oferecem serviços
semelhantes ao Slack, como o Discord, já vêm trabalhando para tomar medidas
contra o discurso de ódio. Outras empresas que provém serviços online, como Facebook, Google,
GoDaddy, GoFundMe, Reddit, Uber e YouTube têm feito o
mesmo – enquanto o Slack era uma ausência notada.
“Quando tomamos conhecimento de uma
organização que usa o Slack para fins ilegais, prejudiciais ou outros fins
proibidos, investigamos e tomamos as medidas apropriadas e estamos atualizando
nossos termos de serviço para tornar isso mais explícito”, afirma o comunicado
da empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário