O Conselho Nacional
de Autorregulamentação Publicitária (Conar) manteve uma condenação
originalmente promulgada em dezembro contra a Netflix por uma peça
publicitária que supostamente incitava um ato ilegal.
Em dezembro de 2018 a Netflix
veiculou, em monitores instalados em elevadores de prédios na cidade de São
Paulo, uma vinheta que sugeria “roubar o Wi-Fi do vizinho”, fazendo referência
a diversas séries que ganhavam, na ocasião, novas temporadas pelo serviço de
streaming.
A piada não foi bem
recebida pelo Conar, que, após denúncia de um consumidor, avaliou a propaganda
e processou a Netflix sob acusação de que a empresa estaria incitando atos
ilegais. A gigante do streaming argumentou dizendo que a mensagem trazia “um
óbvio tom de bom humor” e que não deveria ser levada ao pé da letra. O órgão,
porém, não acatou a defesa e determinou a suspensão da publicidade.
A Netflix não se
deu por vencida e entrou com recurso, pedindo pela reavaliação da peça. A
decisão desta segunda-feira (18) do Conar refere-se a este recurso: a
condenação original foi mantida e a vinheta em questão não pode mais ser
veiculada em nenhum ambiente.
A Netflix não comentou o caso até o
momento.
Fonte: Meio & Mensagem
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