A família sustenta que os dois entrevistados estariam apenas interessados no cachê pago pela produtora para contarem sua versão.
(Fonte: Divulgação/ HBO)
O caso tramita na justiça norte-americana desde antes mesmo de Neverland ser lançado pela HBO, e, em maio, o juiz federal George Wu já havia sinalizado o favorecimento da acusação. Agora, Wu negou oficialmente a moção da HBO para desconsiderar o caso, com base na emenda constitucional que garante liberdade de expressão.
Os advogados de acusação, entre eles John Branca e Bryan J. Freedman, dizem que a empresa televisiva teria violado um acordo de 1992 assinado para a exibição de um filme-concerto da tour 'Dangerous", de Michael Jackson.
(Fonte: Reprodução/ michaeljackson.com)
O líder dos representantes legais da HBO, Theodore Boutrous, rebate que o acordo já teria expirado e não se aplica ao documentário. A defesa da companhia de TV está tentando usar um estatuto californiano contra processos que visam calar assuntos de interesse público, mas o juiz já havia se mostrado inclinado a recusar a tentativa da equipe de Boutrous.
Agora, após a sentença de Wu, o caso deve seguir para arbitragem ou julgamento, mas a HBO deve recorrer da decisão. Caso o julgamento decida favoravelmente à acusação, a companhia poderá ter que indenizar a família de Michael Jackson em cerca de US$ 100 milhões.
Leaving Neverland, ou Deixando a Terra do Nunca, em tradução livre, foi dirigido e produzido por Dan Reed e lançado em 25 de janeiro deste ano.
Fontes: Variety/ Gene Maddaus
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