Ainda
sob máscaras sobre os possíveis destinos da empresa, novamente
a Oi,
uma das maiores operadoras do ramo de telecomuniações do país,
volta a discutir seus planos estratégicos para não acabar falindo,
cabendo ao integrante do conselho e coordenador do comitê de
transformação, Rodrigo Abreu, a apresentação da pauta de
discussão.
Em
reunião com a Anatel na
quinta-feira, 29/08, conselheiros e técnicos da agência se reuniram
para determinar o futuro da empresa, além de retornar o
acompanhamento da mesma à própria Anatel.
Em
julho deste ano, Abreu também foi convocado para estabelecer
e apresentar uma perspectiva para a organização,
adotando uma clara posição de cautela relativa a questões de
possível venda da companhia e, também, de imersão nos novos
segmentos tecnológicos previstos para 2020, tal como a formalização
do 4G na faixa de 700 MHz e a entrada definitiva para as demais
frequências de 5G.
"Nosso
plano é maximizar a captura de mercado com desempenho, mas a coisa
boa do plano é que ele preserva múltiplas opções indo em diante.
Se tiver uma combinação não orgânica para dar valor, sem dúvida
será considerada", afirma Abreu.
Possível venda
Em
alta no mercado com cerca de 23% de elevação após uma sinalização
de intenção de compra por parte do CEO da empresa americana AT&T,
ainda é complicado especular sobre o futuro da Oi no espectro
da telefonia brasileira.
Seja
por conta da manutenção de ativos fora do raio de estratégia da
organização ou por questões mais delicadas como a já comentada
suporta venda da mesma, sabe-se, mais claramente, das intensas
discussões sobre os próximos passos a serem tomados e, da mesma
forma, do acompanhamento próximo que a Anatel está tendo e de sua
posição de moderação sobre o delicado processo de recuperação
da operadora.
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