O TikTok removeu mais de 49 milhões de vídeos de usuários em todo o mundo, entre os dias 1º de julho e 31 de dezembro de 2019, devido a violações de conteúdo. A informação está em um relatório de transparência divulgado pela empresa nesta quinta-feira (9).
Segundo o aplicativo, as remoções foram motivadas pela violação das diretrizes da comunidade ou dos termos de serviço da plataforma. Um quarto delas era relativa a conteúdos com “nudez de adultos e atividades sexuais”, enquanto outro quarto foi excluído por “representar comportamentos prejudiciais, perigosos ou ilegais por menores”. Discurso de ódio e assédio representaram 1% e 3% das gravações retiradas, respectivamente.
Os vídeos removidos representam menos de 1% de todo o conteúdo enviado para o TikTok ao longo do segundo semestre do ano passado. Outro detalhe divulgado pela companhia é que a maior parte das exclusões foi de vídeos de usuários da Índia (16 milhões) e dos Estados Unidos (4,6 milhões).
Os vídeos removidos violaram os termos do serviço.
A quantidade de vídeos removidos do TikTok é bastante alta se comparada a outros serviços que seguem as mesmas políticas de exclusão de certos tipos de conteúdo. O YouTube, por exemplo, retirou 14,7 milhões de vídeos no mesmo período, curiosamente tendo a Índia e os EUA também como os campeões deste ranking.
Solicitações de remoção por governos são minoria
De acordo com o TikTok, as remoções de vídeos na plataforma geralmente não são motivadas por solicitações de governos ou reclamações de direitos autorais.
No caso dos governos, o serviço afirma ter recebido apenas 45 pedidos ao longo do período, principalmente da Índia, não tendo atendido a todos. Já com relação aos direitos autorais, foram 1.300 solicitações.
A empresa informa também não ter recebido nenhuma solicitação de remoção ou de informações de usuários vindas do governo da China, país onde fica a sede da ByteDance, empresa responsável pelo app.
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