Renato Feder, ex-proprietário e atual sócio da Multilaser, deve ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, ainda nesta sexta-feira (3), para assumir o Ministério da Educação. Feder, morador de Curitiba, é graduado em administração pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em economia pela Universidade de São Paulo (USP), tendo lecionado matemática por 10 anos. Ele também foi diretor de instituições de ensino por oito anos e era secretário de Educação e Esporte do Paraná até então.
Renato Feder deve ser anunciado como ministro da Educação ainda nesta sexta (3), mas as polêmicas já surgiram.
Algumas polêmicas relacionadas ao futuro ministro já estão sendo compartilhadas na rede. Além de ter doado R$ 120 mil à campanha do atual governador de São Paulo, João Dória, o empresário responde por um processo de sonegação fiscal milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo.
Segundo informações, Feder e o sócio Alexandre Ostrowiecki, ambos administradores da Multilaser, foram denunciados por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A empresa recorre, alegando que “até 2013, o governo autorizava empresas na situação da Multilaser a abater dessa dívida os pagamentos de ICMS.” A dívida com o governo paulista chega a R$ 95 milhões.
“A prática foi suspensa e a Multilaser recorre, desde então, à Justiça para que seja retomada”, afirma nota oficial da companhia.
Fontes:IstoÉ Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário