segunda-feira, 20 de julho de 2020

Twitter exclui vídeo de Trump após queixa da banda Linkin Park


No último sábado (18), o Twitter bloqueou uma postagem retuitada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desta vez, o motivo não foi a incitação de violência nem o compartilhamento de fake news, mas a utilização de uma música protegida por direitos autorais.

A mensagem em questão trazia um vídeo relacionado à campanha de Trump para as próximas eleições, que incluía a música “In The End”, da banda Linkin Park. Postado originalmente pelo diretor de mídias sociais da Casa Branca, Dan Scavino, o registro foi removido poucas horas depois, passando a apresentar a mensagem: “Este vídeo foi desativado por reclamação do proprietário dos direitos autorais”.

No dia seguinte, a banda de rock utilizou seu perfil oficial na rede social para justificar o pedido. Na mensagem, o grupo afirma não apoiar Trump, além de dizer que não autoriza a utilização de suas músicas pela campanha do político.
O pedido de remoção da postagem foi feito pela empresa Machine Shop Entertainment, que pertence ao Linkin Park. Ela se baseou na Digital Millenium Copyright Act (DMCA), lei dos EUA que criminaliza a violação dos direitos autorais cometida via internet.

Problemas recentes no Twitter

Nos últimos meses, Donald Trump teve algumas de suas postagens removidas ou sinalizadas pelo Twitter. Um dos problemas aconteceu em maio, quando a plataforma classificou mensagens dele como imprecisas, nas quais ele comentava sobre o voto por correspondência na Califórnia.

Também em maio, mais tweets do presidente foram sinalizados, desta vez por apologia à violência. Na mensagem, ele criticava os protestos contra o racismo após a morte de George Floyd, em Minneapolis, ameaçando enviar tropas militares para reprimir as manifestações.

Com relação ao uso não autorizado de músicas em suas campanhas, ele já teve problemas com mais artistas e bandas, incluindo Brian May (Queen), Pharrell Williams, Rihanna, Elton John, Tom Petty e Rolling Stones, entre outros.

Fonte: The Next Web

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