Anatel diz que disputa entre Claro e Fox só será resolvida pelo Congresso

A disputa entre Claro e Fox não será resolvida por uma decisão da Anatel, afirmou o superintendente de competição da Agência, Abraão Balbino, nesta terça-feira (30). A Fox, de um lado, defende a legalidade de seu serviço FOX+, enquanto a Claro diz que este fere a Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) ao permitir que uma programadora distribua o conteúdo.

Balbino defende que a melhor solução para o impasse seria a aprovação de um novo marco legal para TV paga, levando em consideração os novos modelos de distribuição de conteúdo.

“Não acredito que uma decisão da Anatel consiga de fato nivelar a questão. É importante a mudança da lei para que se tenha segurança jurídica. Quando a gente analisa o resultante [de uma decisão da Anatel], a gente vê que não é o ideal em termos de possibilidade ou circunstâncias, inclusive favoráveis ao consumidor. Seria conveniente sair de um debate estritamente do regulador e ir para um debate mais amplo”, pontuou o superintendente. 

Superintendente de competição da Anatel, Abraão Balbino (Fonte: Tele.Síntese, Gabriel Jabus/Reprodução)

Modelo antigo

A lei vigente prevê a separação dos papéis de programadores, produtores e distribuidores de conteúdo. Assim, a Fox, como programadora, não poderia distribuir o seu app FOX+ com acesso à programação ao vivo de 11 canais. A empresa diz, em sua defesa, que a venda dos programas é feita via aplicativo over-the-top, que se enquadra em outra legislação.

Já a Claro afirma que a distribuição de pacotes de canais pela internet, como enxerga a proposta da Fox, pode destruir a indústria de TV por assinatura brasileira, uma vez que é mais rentável para os negócios distribuir o bypass. O vice-presidente de assuntos regulatórios da Claro Brasil pondera, entretanto, que o fim da TV por assinatura traria prejuízos à produção nacional.

“Para que vou ter satélite? Investir em infraestrutura para TV? Mando pela internet. Se permitir [o bypass], acabou a TV por assinatura no Brasil; isso tem que ficar claro. E isso significa que não tem mais distribuição obrigatória da TV Câmara, da TV Senado, que tem redução de Condecine, Fust, Funttel. Para nós, seria muito bom fazer o bypass também”, afirmou.

De olho nesse cenário, Balbino defende a revisão da lei pelo Congresso Federal, para adequar regras e normas aos novos serviços, sem prejuízo aos consumidores e produtores nacionais.

Fonte: telesíntese

Bolsonaro liga para FalleN e revela redução de impostos aos jogos em 2019

O jogador profissional de Counter-Strike: Global Offensive e capitão da MIBR, Gabriel "FalleN" Toledo, revelou por meio da sua conta no Twitter na última segunda-feira (29) sobre uma ligação que recebeu do presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar sobre a redução de impostos para jogos eletrônicos no Brasil.

"Acreditem se quiser hoje o Jair Bolsonaro me ligou para mostrar que está avançando no que se refere aos impostos na área gamer em geral", explicou FalleN. O vídeo em que ele conversa com o presidente está disponível logo abaixo.

Acreditem se quiser hoje o @jairbolsonaro me ligou para mostrar que está avançando no que se refere aos impostos na área gamer em geral.
Já pensou a gente consegue a ajuda do presidente pra trazer o major pro Brasil? 😁 pic.twitter.com/8u2zstOLrz

— Gabriel Toledo (@FalleNCS) July 30, 2019

Na sequência de tweets, o jogador explicou um pouco mais sobre a conversa. "O presidente começou a estudar a possibilidade de abaixar os impostos na área gamer. Não será uma redução drástica de imediato.  Já irá sinalizar uma redução ainda esse ano, com intenção de reduzir ainda mais no futuro. De resto esperamos juntos!", completa. A conta oficial do presidente respondeu à publicação com um sinal de positivo e a bandeira do Brasil.

A intenção de reduzir os impostos para os jogos eletrônicos é uma intenção revelada pelo governo Bolsonaro ainda em junho. Ainda em julho, o ministro da Economia Paulo Guedes também trabalhava em uma abertura comercial que poderia zerar o imposto sobre games importados no país.

Fonte: Twitter/FallenCS

J.R.A.FOTO-CRÍTICA: SAINT SEIYA - OS CAVALEIROS DO ZODÍACO

Por João Ramiro Antunes

A clássica obra de Masami Kurumada, que estreou em formato anime em 1994 aqui no Brasil pela já extinta Rede Manchete, deixou uma legião de fãs, encantando crianças e adolescentes na época, que hoje são adultos, e que com  sucesso de sobra, emplacou várias temporadas ao longo dos anos, volta em 2019 num novo formato e com uma nova visão. 

Seiya e os Cavaleiros do Zodíaco juraram proteger a reencarnação da Deusa Atena e ajudam na batalha contra aqueles que desejam acabar com a humanidade. Essa é a sinopse dessa nova série em 3D CGI que tem produção da Toei Animation, com direção de Yoshiharu Ashino e roteiro de Eugene Son, responsável por algumas animações da Marvel como os Vingadores Unidos e Ultimate Homem Aranha, e conta com 12 episódios, mas que foram liberados apenas 6, que sabemos formar a primeira temporada. 

Curiosamente o que muitos não sabem é que a original saga do santuário foi um sucesso monumental em países como Japão, França, Itália, Chile, China, México, Argentina, Peru e claro Brasil, mas não nos Estados Unidos, que não compraram a ideia Cósmica. Partindo desse pressuposto, vamos falar sobre essa nova versão feita especialmente  para o público criança e adolescente americano, afim de finalmente trazê-los de vez para esse universo fantástico. 

Há vários motivos pelo qual isso fica bem evidente, vamos para alguns: Primeiro a violência foi reduzida e o sangue vetado. Segundo na dublagem em inglês vários nomes foram mudados. Terceiro os áudios oferecidos pela plataforma é português, e inglês como seu idioma original, também na música da abertura clássica cantada consecutivamente e que não foi traduzida pra aqui. 

Fora a ambientação da série e personalidade do adolescente Seiya que nos é apresentado, logo no episódio inicial de skate e com maneirismos ocidentais bem visíveis. Uma adaptação coerente tendo em vista seu público alvo, já que sua versão original não agradou tanto por lá.

É aí que tá, foi difícil pra mim avaliá-la, pois ao mesmo ponto que não funcionou tão bem pra mim, e olha que nem sou fã da obra, entendo perfeitamente que essa versão não é pra nós adultos. Até acho que funcione para os adolescentes mais "leigos", mas com certeza mais com crianças, pois para os fãs hard core da antiga série não, estes iriam se irritar e muito com as mudanças, funcionando apenas como uma seleção de Easter eggs no máximo. 

Mas por outro lado ter momentos da clássica série refeitos como a luta de Seiya contra Cassius pra conseguir a armadura, que aqui ficou mais bem resolvida, e com umas idéias visuais na hora de mostrar os ataques e as lutas em si, que pra mim funcionaram melhor que o anime. 

Não ter esse apego pela obra original, facilita ter uma experiência e opinião menos extremista e no fim, avaliar o produto como produto, e assim distinguir seu real valor. Apesar de não ter muito aqui pra se gostar, consigo enxergar poucas, mas boas virtudes dessa nova abordagem. Eles tentam contar a mesma história, só que com elementos novos, como um passado para Seiya e sua irmã Seika, e a origem de seus poderes que é legal. 

Já o fato de transformarem um dos cavaleiros em mulher, no caso Shun, não me incomodou, mas também não influencia nem contribui em nada pra justificar no meu ver.

O vilão inventado Vander Graad, é fraco, clichê e sua equipe tática com suas armas e veículos de guerra soam estranho e antiquados, o humor em cima de uma tampa de bueiro falante é repetitivo e não funciona, e tudo parece apressado, o que é bom e ruim ao mesmo tempo, pensando na lentidão que aconteciam. 

Mas o que realmente me causou incomodo de verdade foi a qualidade da animação em si, que até tem um bom e fiel visual às armaduras e personagens, mas é muito plástica deixando a movimentação dura e as vezes meio lenta, limitando sua fluidez. 

Pelo menos a dublagem brasileira merece crédito, pois trouxeram os dubladores oficiais, o que alivia e supri um pouco a nostalgia, que no fim até torna nossa experiência mais Ok.

Saint Seiya - Cavaleiros do Zodíaco da Netflix, tem elementos novos bacanas e ruins, um novo público em mente, idéias visuais interessantes, mas é apressada tornando acontecimentos importantes sem o peso necessário, ou emoção apropriada nas cenas de batalha, mas que contudo até me divertiu, apesar de não ser pra mim, mas assistiria sim, aos outros 6 episódios sem problemas. 

NOTA: 5,5/10

Assista ao Trailer:

Ficha técnica completa 

Título	SAINT SEIYA: Knights of the zodiac (Original)
Ano produção	2019
Dirigido por	Yoshiharu Ashino
Estreia	19 de Julho de 2019 ( Brasil ) Outras datas
Duração
Classificação	14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero	Anime
Países de Origem	Estados Unidos, Japão

YouTube ganha suporte a stickers pagos para chats ao vivo

Com diversas mudanças nos termos de uso do YouTube nos últimos anos, os criadores de conteúdo agora têm outros meios de renda diretamente na plataforma. Após as últimas atualizações, é possível oferecer inscrições pagas para seus assinantes, garantindo benefícios exclusivos do canal, além de stickers personalizados para os membros utilizarem em chats ao vivo.

As funcionalidades, que eram bem comuns a plataformas de streaming e crowdfunding (Twitch, Patreon e Padrim, por exemplo), chegaram há algum tempo ao YouTube. Porém, recentemente receberam uma atualização de níveis de benefício em que o criador de conteúdo pode gerar até cinco faixas de diferentes valores e benefícios para oferecer aos seus inscritos. Além disso, os membros de cada comunidade podem fazer a compra de “figurinhas” exclusivas para utilizar em chats ao vivo, personalizados para o criador em questão.

Fonte: WccfTech

Usuários do Nintendo Switch já podem baixar, não oficialmente, o Android

Como anunciado há alguns dias, a partir de hoje está disponível o Android não oficial para o Nintendo Switch. O feito foi realizado pela Switchroot junto com os desenvolvedores do LineageOS Tegra. Baseado no NVIDIA Shield TV, o Android possibilita o acesso a toda a sua rede de apps, apesar de apresentar alguns bugs.

Com a instalação será possível acessar Netflix, jogos nativos para o Android e outras aplicações por meio dos modelos mais antigos doNintendo Switch. Eles funcionarão como pequenos tablets com controles acoplados.

Mas é importante o usuário estar ciente que com a instalação o seu aparelho pode apresentar problemas com a duração da bateria, rotação automática e a sensibilidade da tela.

Como a Nintendo não deu seu aval para essa operação, o usuário deve saber que não terá o apoio da empresa caso seu dispositivo dê algum problema por conta da instalação. Entenda como funciona a ROM:

Os desenvolvedores dizem que a ROM ainda está em desenvolvimento, assim, possivelmente em um futuro próximo os bugs serão resolvidos, ou minimizados.

Fonte: WCCftech

Gamers são as vítimas mais fáceis de serem pegas pelo cibercrime

Gamers seriam as presas mais fáceis para cibercriminosos, de acordo com a empresa de cibersegurança Enzoic. Jogadores de games como Fortnite, Minecraft e RuneScape são os principais alvos de golpes que miram credenciais, como logins e senhas.

Segundo o CTO da Enzoic, Mike Wilson, “as credenciais de um garoto de 14 anos são mais valiosas do que imaginamos”. Wilson afirmou, ao Threatpost e ainda citando um relatório da Akamai, que um cibercriminoso ganharia até US$ 40 por uma única credencial, por exemplo.

O roubo de credenciais totalizou 12 bilhões de ataques aos gamers desde novembro de 2017 e, entre esse número, os gamers são a indústria mais atacada. Isso acontece porque os logins desta área são os mais fáceis de pegar: jogadores não costumam pensar muito em cibersegurança no geral, cita o relatório, utilizando a mesma senha para diversos serviços, por exemplo.

A galera usa muito a mesma senha para vários serviços

Wilson ainda nota que as próprias empresas de games não oferecem plataformas completamente seguras, e que os fóruns e sites com logins também não contribuem muito para a cibersegurança.

O CTO também lembra que a maioria das comunidades gamers foram desenvolvidas em plataformas como vBulletin, IPBoard, MyBB, PHPBB e Pun BB. Estas plataformas, de acordo com o especialista, são facilmente invadidas por ataques de injeção de SQL; isso acontece porque “esses sites rodam com software desatualizados e possuem uma péssima manutenção”, adiciona.

• Entre os últimos fóruns comprometidos, que vazaram 11,4 milhões de credenciais, estão o ArmorGames, SurviveTheArk e HBGames

“Atualmente, as empresas de jogos usam medidas de autenticação de baixo atrito porque o aumento do atrito leva ao atrito com o cliente e diminui a receita”, disse Wilson. "Surpreende-me saber que os sites de jogos fazem um cálculo em que sabem que as credenciais de seus usuários estão comprometidas, mas ainda assim não precisam de uma redefinição de senha. O cálculo é, se eles dificultam que as pessoas façam login em suas contas, elas não farão isso. E isso não é bom para os negócios deles”.

Fonte: Threatpost

Telegram altera envio de código via ligação para reforçar segurança

O Telegram ganhou notoriedade com os ataques aos celulares do Ministro da Justiça Sérgio Moro e outras autoridades. De acordo com a Polícia Federal, o acesso às contas invadidas se deu por meio de uma falha na rede das operadoras de telefonia. Para evitar que isso se repita, o Telegram afirmou, pelo Twitter,  que não irá mais disponibilizar o código de acesso de uma conta por ligação caso o usuário não tenha ativada a verificação em duas etapas.

Assim, golpes no estilo do que foi aplicado ao ministro serão dificultados. Isso porque a verificação em duas etapas cria mais uma camada de segurança no aplicativo. Assim, apenas com informações de login os invasores não conseguiriam ter acesso uma conta do Telegram.

O anúncio feito pelo Twitter se deu em uma resposta ao jornalista Pedro Doria. Ele twittou dizendo a Moro que a autenticação por dois fatores poderia ter evitado a invasão. O Telegram então aproveitou o espaço para anunciar a mudança.

Pedro Doria

✔@pedrodoria

 · 25 de jul de 2019

Respondendo a @SF_Moro

Ministro, peça a seus auxiliares que instalem autenticação por 2 fatores.

Este é o sistema de proteção hábil que, sim, havia, e quem o tinha nada sofreu.

Telegram Brasil

✔@telegram_br

Correto. E não se preocupe se as operadoras de telefonia demorarem muito para consertar as vulnerabilidades no sistema de caixa postal delas – agora, só permitimos o recebimento de códigos por chamada se você tiver ativado a verificação em duas etapas.

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18:37 - 26 de jul de 2019

Informações e privacidade no Twitter Ads

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Entenda o ataque e o que muda

Os hackers presos no último dia 23 teriam conseguido o acesso à conta de Moro por meio do ataque a sua caixa postal. De forma reduzida: eles tentaram entrar no modo Web do Telegram do ministro e pediram o envio do código de acesso por ligação, logo depois começaram a fazer chamadas via VOIP para o celular de Moro a fim de que o código caísse na caixa postal. Após isso, invadiram a caixa postal por meio de uma vulnerabilidade da operadora e conseguiram o código para acessar a conta.

Se o ministro usasse a verificação em duas etapas, apenas essa informação não seria suficiente para invadir o perfil. A empresa, portanto, institui essa regra para dificultar o acesso a contas por esse caminho enquanto as operadoras não resolvem o seu problema de vulnerabilidade.

Fonte: Twitter